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3º leilão do “boi pirata”: compradores não aparecem

Terminou sem sucesso a terceira tentativa do governo de leiloar os mais de três mil animais apreendidos na Amazônia, durante a Operação Boi Pirata. Para o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, os fatores que atrapalharam a comercialização dos bois, nas duas outras tentativas, foram o preço, o custo do transporte do rebanho devido à localização, e o anúncio, feito por políticos da região, de que a retirada do gado não seria pacífica.

Terminou sem sucesso a terceira tentativa do governo de leiloar os mais de três mil animais apreendidos na Amazônia, durante a Operação Boi Pirata, realizada em junho na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará. Mais uma vez, não houve lances.

Para o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, os fatores que atrapalharam a comercialização dos bois, nas duas outras tentativas, foram o preço, o custo do transporte do rebanho devido à localização, e o anúncio, feito por políticos da região, de que a retirada do gado não seria pacífica.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, agora, que o lance inicial do leilão foi mantido por determinação do corregedor geral da Justiça Federal da 1ª Região, Olindo Herculano de Menezes. Ele entrou com agravo de instrumento contra a proposta do instituto de reduzir em 60% o valor inicial após reavaliação de custo operacional para a retirada do gado da área. Segundo ele, o gado estaria abaixo do preço de mercado.

As informações são de reportagem de Morillo Carvalho, da Agência Brasil.

0 Comments

  1. Breno Augusto de Oliveira disse:

    Mais uma vez deparamos com uma baita “patinada” do poder público, que neste caso não orientou, apenas puniu e não resolveu nada. Os animais, são de varias categorias (idades), não só bois e estão “jogados “em uma área de pouco mais de 100 hectares de pastagens, bezerros (as) estão morrendo tudo. São uns brincalhões mesmo.

  2. Estêvão Domingos de Oliveira disse:

    O produtor que adquirir esses animais é um traidor da classe.

  3. César Augusto disse:

    Nos deparamos com mais uma trapalhada do governo e seu ministro, quem conhece a região sabe que é impossível a saída desses animais pacificamente, isso é, se algum dia conseguirem com que essas medidas digamos “patéticas” venham a se realizar e, enquanto isso trabalhadores estão sendo punidos, enquanto Danieis Dantas da vida estão ai, com seus milhões de bois, pastando livremente.

  4. Flávio Vicente disse:

    “Boi Pirata”, hoje estão confiscando o rebanho (é como o estoque de qualquer empresa) de um produtor paraense, se virar moda pode ter certeza amanhã será do produtor mineiro, paulista, goiano, paranaense, baiano, etc., e como desapropriar uma propriedade rural que hoje é comum, mas, desapropriar uma propriedade (empresa) urbana não existe.

    Se todos permanecerem calados, o confisco de rebanho se tornará comum em qualquer região. O problema não é deste produtor mas sim de todos produtores.