5ª Etapa do Circuito Boi Verde recebe 396 animais

Afastada do Circuito Boi Verde desde 2008, a cidade de Tangará da Serra (MT)recebeu nos dias 27 e 28 de setembro a 5ª etapa do campeonato, no Frigorífico Marfrig. Foram julgados e abatidos quatro lotes, com 396 animais. Desse total78,79% possuíam até 2dentes (ate 24 meses), 68,2% pesavam entre 17a 21 arrobas e 44,2% apresentaram acabamento de gordura mediano.

O primeiro colocado dessa etapa foi o pecuarista Renato Junqueira Meirelles, da Fazenda Santa Amália do Tangará, que participou com 126 animais. Há 60 anos na pecuária, Meirelles explica que faz a recria e a engorda, portanto seus animais são frutos de terceiros. “Nosso mérito é da desmama em diante. Fiquei muito feliz porque essa colocação mostrou que o sistema de terminação da fazenda está ajustado e indica que o trabalho realizado está no caminho certo, porque agradou a indústria e a associação”.

Paulo Carvalho, da Arca SA Agropecuária, participou com 90 animais eficou com a segunda colocação. Carvalho atua há 10 anos na pecuária e demonstrou grande satisfação com a premiação. “Sempre estamos em busca de atingir o que o mercado deseja e essa prova nos ajuda a identificar os melhores animais e também a aperfeiçoar ainda mais o trabalho da fazenda. Ficar em segundo lugar superou minhas expectativas e me deixou muito feliz. Na próximavez espero ficar entre os primeiros colocados novamente”, disse.

A iniciativa é uma realização da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e tem sido uma ferramenta indicativa das condições do rebanho e da peculiaridade de cada região que o recebe. Esta etapa contou com o apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Mato Grosso (ACNMT).

Na foto, equipe campeã da Fazenda Santa Amália do Tangará, na 5ª Etapa do Circuito Boi Verde, ocorrida em Tangará da Serra (MT).
Crédito: ACNB

Sobre o Circuito Boi Verde

O Circuito Boi Verde é a única competição do gênero no país que visa orientar os pecuaristas quanto aos parâmetros de maior liquidez comercial vigente no país. Durante a disputa, o pecuarista entra em contato direto com as práticas de produção e industrialização de carne de qualidade. O campeonato permite também o mapeamento do desempenho frigorífico dos animais da raça Nelore no Brasil e países vizinhos, além de proporcionar a troca de experiências e a valorização dos pecuaristas.