O diretor de Relações Institucionais do Grupo JBS, Francisco de Assis, afirmou que, se for aprovada a proposta de compra dos ativos do frigorífico Independência, esta não atrapalhará no processo de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão com o Bertin, realizada em setembro de 2009.
O diretor de Relações Institucionais do Grupo JBS, Francisco de Assis, afirmou que, se for aprovada a proposta de compra dos ativos do frigorífico Independência, esta não atrapalhará no processo de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão com o Bertin, realizada em setembro de 2009.
O executivo lembrou que o Independência está fora do mercado desde 2009, quando entrou em recuperação judicial. “Não estamos comprando participação de mercado, mas sim imóvel, terrenos e unidades desativadas que necessitarão de capital de giro para voltar a funcionar. Portanto, é um investimento”, afirmou Assis, que esteve presente na assembleia de credores do Independência, que foi suspensa e remarcada para 15 de maio.
No último dia 23 de abril, a JBS anunciou proposta de compra pelos ativos do frigorífico de R$ 268 milhões, montante a ser pago parte em ações (R$ 135 milhões ou R$ 7,91 por cada ação da companhia) e em dinheiro (R$ 133 milhões). Os ativos são quatro unidades frigoríficas – Nova Andradina (MS), Campo Grande (MS), Senador Canedo (GO) e Rolim de Moura (RO) -, dois curtumes, em Nova Andradina (MS) e Colocado D’Oeste (RO); dois centros de distribuição e armazéns em Cajamar (SP) e Santos (SP) e todas as marcas, com exceção da unidade de Santana de Parnaíba (SP).
As unidades têm capacidade total de abate de 2,5 mil cabeças diárias e podem incrementar o faturamento da empresa de alimentos em R$ 1,750 bilhão.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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