Em meio ao cenário de maior oferta de gado no Brasil, o Marfrig confirmou em coletiva de imprensa (28/mai) os planos de retomar as operações de três unidades de abate ainda neste trimestre, ampliando em mais de 10% sua capacidade total de abate no país, estimada em 13,5 mil cabeças por dia.
De acordo com o CEO da Marfrig Beef – divisão de negócios de bovinos da empresa -, James Cruden, a reabertura das três unidades elevará em 2 mil cabeças por dia os abates da companhia no Brasil – a capacidade total dos três frigoríficos é de 3,15 mil cabeças por dia. No primeiro trimestre deste ano, a Marfrig abateu 522,1 mil cabeças, com a utilização de 65% de sua capacidade instalada.
Cruden disse que a reabertura das unidades teve início há mais de uma semana, com a retomada das operações de abate no frigorífico de Pirenópolis (GO). Com a retomada da unidade goiana, o próximo passo da Marfrig, explicou Cruden, será a reabertura da frigorífico de Porto Mortinho (MS), previsto para as próximas semanas. E, ainda neste segundo trimestre, a companhia deve inaugurar uma planta localizada em Tucumã (PA).
Com a retomada dos três frigoríficos, a Marfrig permanecerá com outras cinco unidades fechadas, “e três dessas fábricas dificilmente voltam a operar”, afirmou o executivo. Segundo Cruden, a pequena capacidade de abate (1,4 mil cabeças) das unidades de Ariquemes (RO), Goianira (GO) e Mãe do Rio (PA) inviabiliza a retomada de suas operações.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
1 Comment
Prezado James Cruden,
Nossa torcida pela Marfrig é continua.
Temos certeza da capacidade da empresa,e que seus fundamentos são muito bons.
Sabemos que Marfrig é vanguarda no setor.E que situações adversas,de ordem de financiamentos serão equalizados,bem como também serão,ou já estão sendo equacionadas,os canais comerciais estão sendo refrigerados,e logo deverão estar regenerados,tornando-os mais e melhores preparados para os desafios que de certo virão.
Marfrig,anda bem no industrializados,razoavelmente no Food Service,onde tem seu DNA primário,e irá andar bem também no atacado e alto atacado,sei disto.
Necessário se faz também buscar os transformados in natura,bem como encontrar o melhor caminho nas boa praticas de prestações de serviços aos clientes e consumidores.
Saudações,
Evándro d. Sàmtos.