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KFC quer competir com McDonald’s na Índia

A China é um dos poucos países do mundo em que o McDonald's não é a rede de restaurantes ocidental hegemônica. O sucesso da Yum no país foi atribuído à sua disposição de restringir seu cardápio ao gosto chinês, bem como ao fato de ter desenvolvido sua própria cadeia de abastecimento.

A Yum Brands, operadora das redes de restaurantes KFC, Pizza Hut e Taco Bell, está tentando exportar seu florescente modelo de negócios chinês para a Índia, num momento em que o grupo americano de fast-food acirra sua guerra com o McDonald’s fora do país de origem.

Os diretores de suas equipes nos mercados emergentes foram à China este mês para aprender como a empresa conseguiu crescer tão rapidamente naquele país – e como aplicar essas estratégias na Índia e em outros países em desenvolvimento.

A China é um dos poucos países do mundo em que o McDonald’s não é a rede de restaurantes ocidental hegemônica. O sucesso da Yum no país foi atribuído à sua disposição de restringir seu cardápio ao gosto chinês, bem como ao fato de ter desenvolvido sua própria cadeia de abastecimento.

Essa estratégia ajudou a Yum a crescer dos 600 pontos de venda na China em 2001 para as mais de 4 mil lojas que mantém atualmente. Comparativamente, o McDonald’s tem cerca de 1,4 mil restaurantes.

A Yum ingressou na Índia cerca de 15 anos depois da sua estreia na China, em 1987. Ela prevê contar com 550 restaurantes KFC no país em 2015 – mais do que tinha na China após 15 anos – e gerar US$ 1 bilhão em vendas em território indiano.

Alguns analistas sugeriram que a Yum enfrenta desafios específicos na Índia, entre os quais uma regulação governamental cada vez mais onerosa e a falta de um sistema de distribuição próprio.

A primeira tentativa de trazer a KFC para a Índia, antes de ela ser desmembrada da PepsiCo como empresa independente, durante os anos 90, não deu foi bem sucedida depois de protestos generalizados em relação aos ingredientes e ao tratamento dado às galinhas. No entanto, a Yum acredita que a Índia deverá seguir o exemplo da China e que o país tem vantagens intrínsecas, como uma população jovem que cada vez mais come fora.

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