Por unanimidade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a operação de troca de ativos entre a Marfrig e a Brasil Foods, empresa criada com a compra da Sadia pela Perdigão. Em sessão no mês de maio, o órgão antitruste já havia se manifestado favorável à operação, ao dizer que estava de acordo com o Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) – documento com os deveres firmados com as empresas envolvidas na fusão.
Por unanimidade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a operação de troca de ativos entre a Marfrig e a Brasil Foods, empresa criada com a compra da Sadia pela Perdigão. Em sessão no mês de maio, o órgão antitruste já havia se manifestado favorável à operação, ao dizer que estava de acordo com o Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) – documento com os deveres firmados com as empresas envolvidas na fusão.
Segundo o acordo firmado perante o CADE em maio, a Marfrig ficará com o bloco de ativos que a Brasil Foods teve de colocar à venda como condição imposta pelo Cade para sua criação, a partir da incorporação da Sadia pela Perdigão. Em troca, a Brasil Foods receberá da Marfrig os ativos relacionados à marca Paty na Argentina e o pagamento de R$ 350 milhões.
A troca de ativos, portanto, era uma das exigências do órgão antitruste para que a criação da Brasil Foods ocorresse. Essa operação, que envolve troca de fábricas e de marcas, foi fechada em março entre a Marfrig e a Brasil Foods. A transferência de ativos é uma das contrapartidas determinadas pelo órgão antitruste para garantir a concorrência no setor de alimentos.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.