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Seca nos EUA impulsiona preço das carnes para o consumidor, diz FGV

Segundo Braz, os preços das carnes suínas não sustentam vigor semelhante, mas ainda podem subir mais do que os 3,48% apurados pelo IPC-S da segunda quadrissemana. Por fim, as carnes bovinas, que já subiram quase 2%, devem continuar em alta. Até o final do mês, o reajuste médio poderá chegar a 3%.

A seca que atingiu o meio oeste americano já impacta na mesa dos brasileiros. Com o preço alto das rações, o preço das carnes tem sofrido reajustes consecutivos. De acordo com o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) realizado pelo Ibre/FGV, a soja e o milho utilizados como rações têm seus preços balizados no mercado internacional e acumulam, até agosto deste ano, altas de 84,75% e 18,43%.

Segundo o indicador, o preço da ração para frangos, suínos e gado confinado avançou 16,74% no mesmo período. E, embora o preço da carne de boi seja menos sensível ao preço das rações, ele também está avançando. De acordo com o IPC-S da segunda quadrissemana de setembro, o preço do frango inteiro subiu 4,28%, mas ainda há espaço para novos aumentos, cuja média pode chegar a 5,50% no final de setembro, revela o economista do IBRE/FGV, André Braz.

Segundo Braz, os preços das carnes suínas não sustentam vigor semelhante, mas ainda podem subir mais do que os 3,48% apurados pelo IPC-S da segunda quadrissemana. Por fim, as carnes bovinas, que já subiram quase 2%, devem continuar em alta. Até o final do mês, o reajuste médio poderá chegar a 3%.

Fonte: InfoMoney, resmumida e adaptada pela Equipe BeeefPoint.

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