Marques reforça que o animal, que foi enterrado na própria fazenda no Paraná, "não morreu da doença da vaca louca e não representava risco nenhum, pois não existe transmissão por contágio". Ele disse que os protocolos foram seguidos para evitar precipitação no diagnóstico e colher informações que serão apresentadas aos organismos internacionais e aos parceiros comerciais.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, afirmou que o serviço de defesa trabalha com a hipótese de que o agente (príon) causador da vaca louca encontrado em uma fêmea morta no Paraná se deve a uma mutação aleatória, fato que pode ocorrer em qualquer país do mundo. Por isso, diz ele, não existe a classificação de país livre da vaca louca e sim de risco insignificante.
Guilherme Marques explicou que o animal de 13 anos não morreu por ser portador do príon da vaca louca, que é uma enfermidade crônica e degenerativa. Cada ano da vaca equivale a 6,15 anos do ser humano. Assim, o animal teria o equivalente a 80 anos de idade.
De acordo com o diretor de saúde animal, a vaca foi encontrada num sábado caída no pasto e morreu no domingo, quando um veterinário do serviço de Defesa foi chamado para investigar a causa, pois na região existe o risco de raiva bovina. Como as amostras encaminhadas para laboratório deram resultado negativo para raiva, foram realizados outros exames que apresentaram resultados contraditórios para EEB, doença jamais registrada no Brasil.
Marques reforça que o animal, que foi enterrado na própria fazenda no Paraná, “não morreu da doença da vaca louca e não representava risco nenhum, pois não existe transmissão por contágio”. Ele disse que os protocolos foram seguidos para evitar precipitação no diagnóstico e colher informações que serão apresentadas aos organismos internacionais e aos parceiros comerciais. Outros países já registraram casos semelhantes, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Portugal e Inglaterra.
Um aspecto a ser destacado é que a carne e o leite são considerados alimentos seguros, não oferecendo risco de EEB para humanos. A transmissão só ocorreria se a carne e os ossos do animal fossem utilizados em ração animal, o que é proibido no Brasil.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.