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Na Rússia, Brasil reclama de embargo precipitado à carne brasileira

As ações desses países, na opinião de João de Almeida Sampaio Filho, vice-presidente de Relações Exteriores do Gr upo Marfrig, são ''alarmistas, desnecessárias''. Sampaio Filho disse que o gesto dos três países foi uma precipitação, que não reflete uma ''ameaça real''.

Representantes do setor agropecuário brasileiro ouvidos em Moscou consideram que a decisão da China, da África do Sul e do Japão de decretar um embargo sobre a carne bovina brasileira foi ”alarmista”. A China e a África do Sul anunciaram na quinta-feira (13) o embargo de carne bovina brasileira, após ter sido encontrado um foco da proteína da vaca louca em um lote de carne proveniente do Paraná. O Japão já havia anunciado um embargo de carne brasileira anteriormente, pelo mesmo motivo.

As ações desses países, na opinião de João de Almeida Sampaio Filho, vice-presidente de Relações Exteriores do Grupo Marfrig, são ”alarmistas, desnecessárias”. Sampaio Filho disse que o gesto dos três países foi uma precipitação, que não reflete uma ”ameaça real”.

”A OIE (Organização Mundial para Saúde Animal) disse que não era o caso de mudar o status brasileiro e nem de suspender nenhuma das operações brasileiras”, afirmou.

Na semana passada, um exame laboratorial conduzido pela OIE confirmou a proteína causadora da vaca louca em uma vaca morta em dezembro de 2010 em uma fazenda de Sertanópolis, no Paraná. Foi essa detecção que levou aos embargos dos três países.

Em entrevista, o veterinário Bernard Vallat, diretor-geral da Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), disse que como o Brasil tem quase 200 milhões de cabeças de gado, ”não é um caso que vai mudar a avaliação da OIE sobre o país”.

Fonte: BBC Brasil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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