Pela primeira vez em 6 meses a Grã Bretanha promoveu na Escócia a venda de gado, apesar de a enfermidade já ter provocado o sacrifício de 4 milhões de animais. A doença ainda não foi erradicada na Europa, e continua a polêmica sobre a gestão da crise.
Cerca de 450 cabeças de gado foram propostas à remate no mercado de reses de Kirkwall, no arquipélago de Orcades. “É um bom impulso para o ânimo da agricultura, e um passo em direção à retomada do comércio”, disse Steven Metcalf, presidente do mercado de reses de Orcades. A última venda feita em Kirkwall tinha sido em 19 de fevereiro, um dia entes do governo britânico anunciar a detecção do primeiro caso de febre aftosa em um matadouro de Essex, no sudeste da Inglaterra, e o sacrifício dos primeiros animais. A União Europeía decretou, então, um embargo sobre a exportação de gado britânico e toda a venda e movimentação de animais foi proibida na Grã Bretanha.
Desde então, 3.750.222 cerdos, cordeiros, caprinos e bovinos foram sacrificados, segunda os últimos dados divulgados pelo ministro do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais. Estes animais viviam e um dos 1960 focos da enfermidade identificados no país.
A estes, soma-se 1,4 milhão de animais, também sacrificados devido à sua idade, ou à impossibilidade de vendê-lo, devido às restrições de movimento do gado, imposto ao país.
Fonte: El Observador, adaptado por Equipe BeefPoint