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Bovinos de Dom Pedrito são abatidos

Começou ontem, depois de muita polêmica, o abate dos animais de propriedades onde foram registrados focos de febre aftosa, no frigorífico Rio Guaíba. Os 76 novilhos da Estância Vivenda Santa Fé, de Dom Pedrito (RS), começaram a ser abatidos às 8h, colocando fim às indefinições entre governo e produtores.

Roberto Kiel, diretor do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas Agroindustriais da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, garantiu que, em duas semanas, os abates serão concluídos. A previsão é de que 11,5 mil animais sejam mortos. Kiel afirmou que as tratativas com os donos das 30 propriedades onde houve focos estão adiantadas, faltando apenas o acerto com os proprietários de Rio Grande.

Hoje, uma reunião na Assembléia Legislativa vai tentar pôr um fim ao impasse sobre os abates em Rio Grande (RS). Participam do encontro, marcado pelo deputado Adilson Troca (PSDB), representantes do Sindicato Rural do município e da secretaria e do ministério da Agricultura.

Os proprietários de 10 fazendas de Rio Grande, onde houve sacrifício de animais, afirmam que o resultado sorológico posterior não confirmou a contaminação e tentam impedir a matança na Justiça. Eles alegam que não há razão para eliminar o restante dos rebanhos dessas áreas que não tiveram contato com o vírus. Até ontem, dois criadores haviam obtido mandados de segurança contra os abates.

O proprietário da Vivenda Santa Fé vai receber, pelos 76 novilhos, pouco mais de R$ 60 mil, correspondentes à avaliação da secretaria e do ministério da Agricultura e ao preço comercial pago pelo frigorífico. A quantia inclui o valor referente ao ganho de peso estimado das reses pelo tempo em que a propriedade continuará interditada.

Fonte: Zero Hora/RS (por Luís Eduardo Amaral), adaptado por Equipe BeefPoint

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