Foi avaliada ontem, por técnicos da secretaria e do Ministério da Agricultura, uma propriedade que contém 200 bovinos que tiveram contato com o vírus da febre aftosa, no município de Rio Grande (RS). Outra fazenda será avaliada hoje pela comissão, formada ainda por representantes do Sindicato das Indústrias de Carne e da Federação da Agricultura (Farsul). Os abates não têm data para começar, pois dependem da demanda no frigorífico Extremo Sul, em Pelotas.
As negociações com os produtores têm avançado. Até ontem, 12 mostravam-se favoráveis ao abate dos animais. O chefe do Serviço de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, Hélio Pinto, considera positiva as negociações com os produtores, que até a semana passada resistiam aos abates alegando que, dos 18 focos no município, apenas oito se confirmaram. Segundo Pinto, em uma conversa informal, um dos dois pecuaristas que obtiveram mandado de segurança contra os abates acenou com a possibilidade de retirar o processo da Justiça.
Ainda ontem, foram abatidos mais 285 animais de uma propriedade de Alegrete (RS), onde foi registrado foco da doença. Até agora, foram para o abate comercial acompanhado 583 animais dos municípios gaúchos de Alegrete e Dom Pedrito.
Fonte: Zero Hora (RS), adaptado por Equipe BeefPoint