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Austrália: supermercados ganham mais participação na venda de carnes

As redes de supermercados da Austrália Woolworths e Coles melhoraram suas posições nas vendas varejistas com relação a açougues na última pesquisa mensal do Nielsen Homescan conduzida a pedido do Meat and Livestock Australia (MLA). Os dados trimestrais até o final de janeiro mostraram que a participação do Woolworths aumentou em 0,4%, para 31,6% com relação ao período anterior (três meses até dezembro).

As redes de supermercados da Austrália Woolworths e Coles melhoraram suas posições nas vendas varejistas com relação a açougues na última pesquisa mensal do Nielsen Homescan conduzida a pedido do Meat and Livestock Australia (MLA). Os dados trimestrais até o final de janeiro mostraram que a participação do Woolworths aumentou em 0,4%, para 31,6% com relação ao período anterior (três meses até dezembro).

A rede Coles também mostrou um crescimento sólido, melhorando em 0,8%, para 23,7% de todas as vendas de carne bovina varejista na Austrália. Esse resultado foi o maior para a rede em pelo menos 18 meses.

Em contraste, as vendas nos açougues da Austrália caíram um pouco, para 24,7% da participação total em janeiro, reduzindo sua vantagem de participação com relação ao Coles para apenas 1%. No mesmo período do ano anterior, os açougues tinham uma vantagem de mais de 2% com relação ao Coles.

Os dados da última pesquisa mensal do Nielsen para o período que terminou em janeiro também mostraram certa convergência na posição competitiva entre Woolworths e Coles, com 9,2% de vantagem de participação para a o Woolworths, em novembro, agora reduzida a 7,9%.

O grupo de supermercados alemão ALDI também teve uma pequena queda em janeiro, caindo em 0,4%, para 7,2%, enquanto “outros” supermercados e mercados rurais caíram na mesma quantidade, para 4,6%. Esse foi o pior resultado para o segmento varejista “outros” em pelo menos 18 meses.

Os dados de preços por volume para diferentes proteínas obtidos na pesquisa do Nielsen mostraram que a carne bovina terminou o trimestre até 26 de janeiro em A$ 9,97 (US$ 10,42) por quilo, um grande declínio de mais de 50 centavos (52,28 centavos de dólar) por quilo com relação aos dados de dezembro.

Isso pode ser devido em parte ao problema financeira pós-Natal e a tendência de gastar menos com itens alimentícios após períodos festivos e devido aos custos adicionais às famílias associados com a volta às aulas em janeiro.

Os preços reportados na pesquisa são medidos como uma média de dólares australianos por quilo e não tentam representar o valor total da carne bovina sendo vendida no mercado varejista.

Todas as proteínas competidoras tiveram queda de preços em janeiro com relação ao mês anterior. O preço da carne de frango caiu 30 centavos (centavos de dólar) por quilo, para A$ 8,20 (US$ 8,57); o preço da carne suína caiu 30 centavos (31,37 centavos de dólar), para A$ 10,20 (US$ 10,66) por quilo; e o preço da carne de cordeiro declinou 60 centavos (62,74 centavos de dólar), para A$ 10,90 (US$ 11,39) por quilo. Até os frutos do mar tiveram queda de preços em janeiro, caindo 70 centavos (73,19 centavos de dólar) por quilo em valor.

Comparado com o ano anterior, entretanto, houve aumentos consideráveis nos preços das carnes, exceto para carne de cordeiro. Os preços dos frutos do mar e do frango foram os que mais aumentaram, com o preço da carne bovina aumentando em 21 centavos (21,95 centavos de dólar) com relação ao ano anterior.

A categoria total de carnes frescas (todas as proteínas de carnes vermelhas e brancas) registrou um crescimento de 3% para o trimestre comparado com o ano anterior. Isso foi direcionado por um aumento no preço do varejo.

A participação da carne bovina nas vendas totais de proteínas ficou virtualmente sem mudanças, em 36,12% no último trimestre, comparado com os dados de dezembro, mas caiu cerca de 0,3% com relação ao mesmo período do ano anterior.

A reportagem é do Beefcentral.com, traduzida e adapta pela Equipe BeefPoint.

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