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Alex Bastos: termo assinado entre subprocuradores e ABRAS gera confusão (Leitor Comenta)

A questão dos termos assinados pelos subprocuradores e a ABRAS, não tem nada, mas nada, a ver com abate irregular/clandestino 'feito as escuras/fora da lei', difundido ultimamente na mídia escrita e televisiva nacional pela Rede Globo e Revista Veja!

Alex Bastos, leitor BeefPoint, comentou sobre a notícia Jose Ricardo S Rezende: garantia de origem dos animais não deve ser misturado com abate ilegal (Leitor Comenta). Leia na íntegra:

“Quanta confusão está se fazendo, acredito ser o termo da campanha – Legal/Ilegal, não tem nada misturado.

A questão dos termos assinados pelos subprocuradores e a ABRAS, não tem nada, mas nada, a ver com abate irregular/clandestino ‘feito as escuras/fora da lei’, difundido ultimamente na mídia escrita e televisiva nacional pela Rede Globo e Revista Veja!

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Este acordo é para evitar compra de carne produzida em pastos ilegais da Amazônia, apesar de não concordar totalmente com o modo operante da Campanha Carne Legal do MPF – vejamos:

“O Ministério Público Federal e outros órgãos de fiscalização estão trabalhando para reverter o desmatamento na Amazônia com uma série de medidas para fiscalizar e punir fazendas e frigoríficos que não obedecem à legislação ambiental, fundiária, social e trabalhista.

O Pará tem mais de 400 comunidades descendentes de escravos e é também campeão, no país, em utilização de trabalho escravo na pecuária bovina. Em 2010, a atuação do MPF nesse sentido prossegue no Pará e em outros estados onde há criação de gado bovino no bioma amazônico, como Mato Grosso e Rondônia. “O objetivo, que pode e deve ser perseguido em todo o Brasil, é que a atividade pecuária não provoque mais desmatamento e degradação social, tornando-se sustentável e respeitando a preocupação dos consumidores conscientes.” retirado do site – http://www.carnelegal.mpf.gov.br/carne-legal/historico

“A negociação entre os procuradores da República e os representantes dos três maiores frigoríficos que possuem unidades em Mato Grosso e com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) começou em outubro de 2009. Durante mais de sete meses foi elaborado em conjunto o documento que irá formalizar o compromisso das indústrias por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).” retirado do site- http://www.carnelegal.mpf.gov.br/carne-legal/carne/o-que-e

Concluindo, o foco é evitar que bovinos criados em áreas desmatadas ilegalmente da Amazônia e porventura que utilizem trabalho escravo, sejam adquiridas por excelentes indústrias frigoríficas, consequente repassando carnes para Supermercados. Isto é uma coisa!

Outra coisa é o abate informal, irregular, clandestino que uns falam que é menos de 5%, outros 20%, 30%, 50%, que chegam à mesa do consumidor brasileiro através de mercados, mercadinhos, açougues e feiras livres que, ao menos sabem o que é ABRAS!”

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