A Universidade Nacional de La Plata (UNLP), da Argentina, foi designada para elaborar um projeto integrado de controle da febre aftosa e da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da ‘vaca louca’, que será aplicado nos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
O atual titular do mercado comum e presidente do Uruguai, Jorge Batlle, será o encarregado de conseguir, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um crédito para levar adiante o plano sanitário.
Quinze universidades participarão da iniciativa, sendo seis da Argentina, seis do Brasil, uma do Uruguai e uma do Paraguai. Também haverá a participação de institutos de pesquisa agropecuária dos países membros, e outros órgãos de controle sanitário.
Um informativo elaborado recentemente pelo grupo concluiu que o reaparecimento da febre aftosa nos 4 países do Mercosul obriga à reimplantação de métodos para o combate da doença de caráter regional.
Esta situação, segundo o trabalho, “demonstra que a epidemiologia desta enfermidade, diante da realidade geográfica, política e social destes países, não pode ser abordada de forma unilateral.” Além disso, o informativo diz que medidas feitas por somente um país para controlar a aftosa, são mais caras e efêmeras, sendo proposto o ataque conjunto de toda a região.
Agora, a UNLP será a responsável por coordenar a elaboração deste projeto regional. Para isso, o presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), Bernardo Cané, e outros membros da instituição argentina, participarão de uma primeira reunião com os principais pesquisadores da UNLP e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), especializados no tratamento e na prevenção da febre aftosa e da EEB.
Fonte: E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint