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Leia nota oficial da ABIEC sobre contaminação de carne bovina brasileira exportada à Europa

Leia na íntegra nota oficial da ABIEC sobre contaminação de carne bovina brasileira exportada a Europa, referente a notícia publicada pelo jornal Valor Econômico.

Leia na íntegra nota oficial da ABIEC sobre contaminação de carne bovina brasileira exportada a Europa, referente a notícia publicada pelo jornal Valor Econômico:

1. A notícia refere-se a duas cargas notificadas no Sistema de Alerta Rápido para Alimentos da União Européia ( Rapid Alert System for Food and Feed ou RASFF). De acordo com o RASFF, em 2013 existem apenas duas notificações de fronteira com resultado positivo de E. coli em carne bovina proveniente do Brasil respectivamente nos dias 19 de fevereiro e 10 de abril deste ano. Anteriormente, somente em 2009 houve uma notificação de E. coli para carne bovina brasileira;

2. A notificação no RASFF não significa necessariamente a devolução da carga. A ação tomada depende de análises posteriores à notificação. As informações são públicas e disponíveis no Portal do RASFF;

3. As duas notificações registradas em Roterdã, na Holanda, tem a ver também com a mudança de metodologia e do escopo das análises aplicadas para E.coli pela autoridade veterinária holandesa.

4. Esta mudança de metodologia tem a ver com o grave surto de E.coli ocorrido no ano passado na Europa quando diversas mortes e problemas de saúde foram registrados pelo consumo de verduras contaminadas;

5. Esta nova metodologia, não é harmonizada entre os países membros da União, não tem bases científicas sólidas, não é elaborado com análise de risco definida e não é aplicada na Europa como é aplicada na carne importada. Por isso tem sido alvo de críticas e negociações técnicas feitas por representantes do Brasil e de vários outros países que exportam carne in natura para a União Européia, incluindo Austrália, EUA, Argentina e Uruguai;

6. A ABIEC tem colaborado com o MAPA e o MRE na condução das negociações e discussões técnicas. A ABIEC pretende ainda sugerir formalmente ao Ministério da Agricultura que seja implantado no Brasil um Sistema de Alerta para vistoria e análise de produtos importados, como forma de garantir a equivalência no tratamento sanitário dispensado ao Brasil por seus parceiros comerciais;

7. As medidas de controle aplicadas pelas indústrias brasileiras estão dentro dos padrões internacionais, seja para E.coli ou qualquer outro microrganismo potencialmente patogênico e/ou passível de controle. Planos de autocontrole como o APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos Para Controle) e PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) são quesitos básicos no controle de qualidade de nossas indústrias, garantindo alta segurança dos produtos consumidos no mercado interno e exportados.

Fonte: ABIEC.

 

1 Comment

  1. Ronaldo Carvalho Santos disse:

    Há momentos em que somos compelidos a deixar de lado Posturas Lyght.
    A manifestação da ABIEC, se põe no espaço e tempo. A hora e momento certos.
    A Globalizaçao, e as ferramentas usadas para incrementar barreiras sanitárias, escopo para desqualificar produtos exportados, principalmente à União Europeia, merece que tratamento equivalente seja imposto.
    O mau desempenho das economias mundiais em crise, reflete de maneira a usarem mecanismos sub-reptícios, fins baixar preços, neste caso, da carne brasileira. Discutível o parâmetro da contagem microbiana do patógeno Coli Fecal, e me permita um chiste,(“A carne não será usada em Sushi ou Sachimi “)……
    O outro lado:
    – Aqui nos acostumamos a liberar produtos , na maioria dos casos, sem análises completas de Laboratório, ou confiando apenas nos Certificados de Origem.
    Baseado nestes documentos substituímos por nosso aval, expedindo Certificado para consumo interno. Não se cobra rastreamento e assim, o alimento importado exposto nas gondolas, não oferece segurança alimentar, podendo até ser oriundo de Industria não habilitada. Tente solicitar nos pontos de venda informação sobre rastreamento do produto exposto….
    O assunto é grave, não dá mais para colocar panos quentes, necessitando que todos os setores da sociedade se levantem, acompanhando a ABIEC.