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Conteúdo: Consorciaçao de Gramineas e Leguminosas

Consorciação de Gramíneas e Leguminosas Forrageitas em Pastagens

  • As leguminosas nas pastagens podem ser usadas consorciadas ou em banco de proteínas.
  • Quando consorciada o plantio pode ser simultâneo ou alternado. A consorciação aumenta o rendimento, a vida biológica do solo, reduz a erosão e é uma técnica de conservação e sustentabilidade.
  • O “Banco de Proteína” é o sistema do plantio de leguminosas, com alto valor nutritivo e ingresso dos animais de duas a quatro horas/dia.

Bancos de proteína

  • O acesso dos animais aos bancos de proteína pode ser livre, ou limitado a alguns dias por semana ou horas por dia, ao longo do ano, ou em determinadas épocas.

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  • Acesso diário dos animais ao banco de proteína, por aproximadamente 1 a 2 horas.
  • Acesso dos animais ao banco de proteína apenas a cada 2 ou 3 dias, por aproximadamente 1 a 2 horas.

Observações

  • Para estabelecer uma associação podemos levar de 3 a 4 anos e é preciso ter um bom conhecimento sobre as disputas por nutrientes entre as gramíneas e leguminosas.
  • Outro ponto importante, refere-se as formas de associações que podem ser a lanço, em linha simples, alternada, tripla ou em pedestal com uso de tutor. Também podemos implantar a leguminosa após o plantio da gramínea a lanço, com matraca e/ou no sal mineral. Este sistema tem sido aplicado também nas pastagens já estabelecidas com mais de um ano. Associar é sobretudo acompanhar, controlar, manejar e persistir.
  • Quando houver uma alta pressão da leguminosa podemos freia-la com uma baixa dosagem de 2,4-D.

Benefícios com consorciação

O principal beneficio em consorciação é a economia, pois NÃO EXISTE FONTE MAIS BARATA PARA GERAÇÃO DE PROTEÍNA E PARA FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO NO SOLO.

Dentre outros podemos citar:

  • Aumenta o aporte de N nas pastagens (economia nos gastos com adubação nitrogenada);
  • Aumenta a oferta e forragem em algumas épocas do ano;
  • Melhora a qualidade nutricional das pastagens;
  • Reduz a variação anual de oferta de forragem;
  • Maiores níveis de proteína bruta e de digestibilidade;
  • Aumenta a produtividade animal (maior ganho de peso animal);
  • Aumenta a diversidade da pastagem (sustentável);
  • Recupera áreas degradadas;
  • Reduz pressão ambiental (fertilizantes químicos);
  • Maior cobertura de solo e melhor proteção, além da garantia de um processo não poluente e ambientalmente correto.

Escolha certa na consorciação

O êxito do sistema começa pela escolha das espécies mais adequada às condições ambientais, à natureza da exploração, à capacidade de intervenção e à disponibilidade de recursos, observando a relação custo-benefício pela inclusão das leguminosas. (RAMOS 2008).

Observar a região ou ecossistema onde o cultivar foi recomendado, identificando se as condições ambientais e de solo, na propriedade, são adequadas para não ter risco de perdas. Nenhuma forrageira apresenta adaptação e/ou validação para todos os ecossistemas ou regiões do Brasil.

Soluções Wolf Seeds para consorciação

As leguminosas mais usadas em consorciação de pastagens e/ou banco de proteínas são: Stylosanthes, Calopogônio, Feijão Guandu Mandarim, Leucena e Puerária.

As Gramíneas mais utilizadas em Consorciação são: Marandu, Massai, Setária, MG-5 e Ruziziensis.

 

Veja algumas fotos:

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