Infelizmente, essa é uma má notícia, pois o mercado interno é pouco agregador de valor (a carne é distribuída aos atacadistas em carcaças). O produtor é o mais prejudicado, pois esse valor pouco agregado é destinado aos atacadistas.
Hernán Palau, leitor argentino do BeefPoint e especialista em agronegócio, comentou sobre a notícia Argentina: consumo de carnes cresceu em 7% no primeiro trimestre de 2013. Veja o comentário abaixo:
Infelizmente, essa é uma má notícia, pois o mercado interno agrega pouco valor. A carne é distribuída aos atacadistas em carcaças.
O produtor é o mais prejudicado, pois esse valor pouco agregado é retido pelos atacadistas.
Com o mercado internacional fechado, há espaço apenas para novilhos leves e vitelos. Os incentivos para a engorda de animais mais pesados são baixos.
Um sistema de exportação sem restrições permitiria coordenar um negócio com animais mais pesados, que produzem mais carne por unidade abatida.
O mercado interno é, em grande parte informal, com fracos padrões sanitários, fiscais e de previsão = concorrência desleal. Também, promove ações oportunistas, baixa transparência, elevada incerteza, impactando em menores investimentos.
Hernán comenta que o consumo interno aumentou na Argentina pois as exportações estão sendo limitadas, por uma série de medidas do governo federal de lá, que diminui a competitividade do setor e reduz a lucratividade do produtor.
Leia o texto na íntegra: Argentina: consumo de carnes cresceu em 7% no primeiro trimestre de 2013.