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FAO pede suporte para monitoramento de doenças animais

O atual surto de Ebola na África Ocidental é um trágico lembrete da necessidade de não somente monitorar sistemas de saúde pública no mundo, mas também, garantir que os países sejam capazes de monitorar e responder a doenças animais, disse a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O veterinário chefe da FAO, Juan Lubroth, disse aos ministros de saúde e agricultura que os sistemas de monitoramento de doenças animais têm um papel crítico na prevenção de doenças humanas. A epidemia de Ebola na África parece ter começado quando um vírus passou de animais silvestres infectados para humanos.

“A saúde animal continua sendo uma das ligações mais fracas em termos de como o mundo lida com riscos de doenças”, disse Lubroth, durante uma reunião na Agenda Global de Segurança de Saúde (GHSA) em Jakarta, Indonésia, que contou com a presença de autoridades de saúde humana e animal e especialistas de todo o mundo.

Influenza aviária, Síndrome Respiratória Severa Aguda (SARS) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) são outras doenças que afetam os humanos que acredita-se que tenham começado nos animais.

“Doenças zoonóticas que podem passar de animais para humanos são uma preocupação real, mas há muito o que podemos fazer antes dessa passagem ocorrer e das epidemias ocorrerem, causando perdas de vida e prejudicando subsistências frágeis. Para ser mais resistente diante desses riscos, os países precisam de recursos para serem capazes de entender melhor de onde vêm as doenças e para prevenir que isso alcance pessoas em primeiro lugar. Ao entender as ameaças à saúde humana, temos potencial para avançarmos na curva e ajudar a prevenir tragédias humanas de acontecerem”.

A FAO e seus parceiros estão defendendo a abordagem “One Health” (Uma Saúde), que avalia a relação entre fatores ambientais, saúde animal e saúde humana e encoraja a colaboração entre profissionais de saúde humana, especialistas veterinários, sociólogos, economistas e ecologistas.

Representantes de 60 países e organizações internacionais como a FAO, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) participaram da reunião na GHSA, que é um esforço internacional para ajudar a prevenir, detectar e responder a ameaças de doenças emergentes.

Fonte: meatpoultry.com., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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