Apesar de a oferta de animais seguir restrita, frigoríficos continuam pressionando as cotações no mercado paulista, em decorrência das compras em outros estados e via contratos, que permitem um ligeiro aumento nas escalas de abate. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), esses agentes também seguem alegando dificuldade de venda no atacado, reforçando seu posicionando recuado nas compras.
Entre 13 e 20 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo caiu 1,36%, fechando a R$ 146,53 nessa quarta-feira, 20. Para os exportadores de carne bovina, que já vêm comemorando bons resultados há três meses consecutivos, o cenário deve seguir favorável.
Mais ainda agora que foi assinado um acordo entre Brasil e China habilitando oito frigoríficos brasileiros a exportar o produto para o país asiático, segundo o Ministério da Agricultura. O embargo comercial chinês às compras de carne brasileira havia sido suspenso em julho do ano passado e retirado oficialmente em novembro/14, mas, para exportar, frigoríficos brasileiros necessitavam de uma habilitação do governo chinês.
Fonte: Cepea, adaptada pela Equipe BeefPoint.