Chef dá dicas de preparo do bife diretamente no carvão
6 de julho de 2015
Atacado –03-07-2015
6 de julho de 2015

Crescimento no mercado pecuário deve desacelerar na Índia

Embora deva continuar sendo um membro importante do mercado global de bovinos, o ritmo de crescimento na Índia poderá ser bem menor do que o registrado nos últimos cinco anos, de acordo com o último relatório do Rabobank.

Em 2014, as exportações de carne bovina da Índia alcançaram valores recordes, de US$ 4,7 bilhões. Entretanto, no relatório trimestral do Rabobank sobre o segundo trimestre, o analista Angus Gidley-Baird alertou que o país deve buscar diversificar seus mercados de exportação para se proteger contra oscilações de mercado.

O crescimento nas exportações indianas do mercado de bovinos declinou de +30% de 2010 a 2013, para 11% em 2014 e deverá cair para +7% em 2015, com as exportações em cerca de 1,5 milhão de toneladas (sem osso), com declínios caindo em parte devido à redução na população de búfalos machos.

“Com a alta dependência da demanda chinesa, entretanto, a Índia precisa encontrar mais mercados para mitigar qualquer possível risco de desaceleração da China”.

A demanda da China poderá potencialmente ser influenciada pelo acesso recente obtido às exportações do Brasil, mas aumentos dramáticos não são esperados em curto prazo. Ao mesmo tempo, o preço varejista da carne bovina na China permaneceu estável, enquanto outras carnes viram declínios, devido às ofertas escassas.

A produção de carne bovina na Austrália continua forte, com as exportações em níveis recordes, particularmente aos Estados Unidos, enquanto o forte dólar dos Estados Unidos também vem beneficiando outras nações exportadoras de carne bovina, como Canadá, México e Nova Zelândia.

Os números de abates de bovinos na Austrália aumentaram em 5% nos primeiros quatro meses do ano, comparado com 2014, e poderão alcançar 9,5 milhões de cabeças até o final do ano. A maior produção também resultou em um aumento de 9,6% nas exportações, para os primeiros cinco meses desse ano.

O Brasil, que vem trabalhando para obter acesso a uma série de países, acaba de anunciar a abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne bovina fresca. Entretanto, as menores ofertas de bovinos terminados, devido à seca, estão pressionando os preços para cima no país, com a oferta de carne bovina brasileira não devendo se recuperar e crescer até 2016, de acordo com o Rabobank.

Na União Europeia (UE), os preços da carne bovina de alta qualidade ficaram sob pressão no segundo trimestre após aumentar no final do primeiro trimestre. Entretanto, a forte demanda global e os altos preços, junto com a desvalorização do Euro contra o dólar americano, resultaram em forte crescimento das exportações, com 133.000 toneladas esperadas no primeiro trimestre – 18,3% a mais com relação ao ano anterior. O mercado de carne bovina dos Estados Unidos deverá se estabilizar na segunda metade de 2015, com declínios na produção no Reino Unido (-2%) e Irlanda (-7%) devendo ser compensados pelos aumentos na Holanda (+7%), França (+5%) e Itália (+3%).

Fonte: http://www.globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.