9º simpósio da ASBRAM – 12 e 13 de Novembro de 2015
14 de julho de 2015Atacado –13-07-2015
14 de julho de 2015Mato Grosso obteve em junho o melhor desempenho do ano nas exportações de carne bovina
Bom semestre: De acordo com os dados oficiais divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso obteve em junho o melhor desempenho do ano nas exportações de carne bovina em equivalente car- caça. Ao todo, foram 28,3 mil TEC enviadas ao exterior, volume este 20,5% maior que em mai/15. Em arreca- dação, esse volume representou US$ 99,9 milhões, 29,4% maior que o do mês anterior. Com isso, o primeiro semestre de 2015 ficou entre os três melhores resultados do período em volume de exportação de TEC dos últimos 20 anos. Esse resultado foi influenciado pelo alto patamar do preço do dólar, que tornou a carne mato-grossense mais atraente ao mercado internacional. Além disso, a retirada de embargos e a abertura de outros mercados à carne bovina brasileira podem favorecer ainda mais este crescimento. Ou seja, nesse contexto, é possível que o Estado tenha bons resultados na comercialização externa no segundo semestre.
. Mais uma semana de leves alterações nos preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda, queda de 0,06% e alta de 0,11%, respectivamente.
. Os contratos futuros com vencimento em outubro seguem em queda, e fecharam a semana com média de R$ 144,30/@.
. Devido à estabilidade da arroba e a queda de 1,41% no bezerro de ano, a relação de troca voltou a crescer e fechou a semana em 1,69.
. O ano de baixa oferta de animais continua, junho terminou com 366 mil cabeças abatidas, volume 2,20% menor em relação a maio.
MENOS FÊMEAS: A proporção de fêmeas abatidas no primeiro semestre de 2015 foi menor. Segundo dados divulgados pelo Indea, o abate total de fêmeas em Mato Grosso foi de 157 mil cabeças no mês de junho, volume 7,12% menor em relação ao de maio. Mesmo que, historicamente, no início do ano haja uma quantidade maior de fêmeas encaminhadas à linha de abate, devido ao descarte de matrizes vazias, este ano foi diferente. A proporção de fêmeas encaminhadas aos frigoríficos no primeiro semestre do ano ficou em 48,58%, enquanto que no mesmo período do ano anterior esta categoria representava 51,08% do total abatido no Estado. Esse cenário já vinha sendo esperado desde o começo deste ano devido à forte valorização da reposição. O bezerro de ano, por exemplo, custou R$ 912,05/cab em média no 1°sem/14, enquanto no 1°sem/15 o preço subiu para R$ 1.254,22/cab, uma valorização de 37,52%. Resta observar como se comportará o mercado no restante deste ano.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
