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12 de agosto de 2015
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12 de agosto de 2015Desvalorização do yuan afeta as cotações das commodities, mas setor de carnes permanece confiante
A desvalorização de 1,9% no valor do yuan em relação ao dólar, anunciada em Pequim, ampliou a pressão sobre as cotações internacionais das commodities e colaborou diretamente para que os contratos futuros mais negociados dos principais grãos na bolsa de Chicago registrassem quedas superiores a 2%.
Analistas não acreditam que a China reduzirá suas importações de produtos básicos para a alimentação humana e animal por causa da desvalorização do yuan. Mas sabem que os importadores do país tirarão o maior proveito possível dessa mudança nas negociações com seus fornecedores, como é comum até no caso de oscilações bruscas de preços.
Cada vez mais importante para os exportadores brasileiros de carne de frango, a China não deverá alterar o padrão – crescente – das importações do produto em razão da desvalorização do yuan, conforme avaliação do vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Ele disse que a demanda da China por carne de frango brasileira tem se mostrado “muito forte” 0 aumentando em 41% em volume de janeiro a julho e em 25% em valor, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Além disso, ele disse que não é “fácil” substituir o volume hoje comprado do Brasil, maior exportador global.
Sobre as exportações de carne bovina China, mercado que foi reaberto recentemente e ainda é pouco representativo, não há uma avaliação definitiva, mas o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio, diz que o Brasil é mais “competitivo” que os principais concorrentes, EUA e Austrália. Hoje, afirma, os preços da carne brasileira são mais baixos. No caso da carne suína, a China é pouco relevante.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
