A indústria de carne bovina dos Estados Unidos está em transição, à medida que os produtores retêm vacas para cria, disse o Rabobank em seu relatório trimestral. O abate de vacas declinou em 8% com relação ao ano anterior até julho. Austrália, Nova Zelândia e outros países preencheram a lacuna deixada na oferta. As importações de carne bovina aumentaram em 32%, com a Austrália e a Nova Zelândia sendo responsáveis por 59% dos envios totais. Porém, o Rabobank disse que a Austrália e a Nova Zelândia provavelmente alcançarão os limites de suas cotas para exportar aos Estados Unidos em novembro. Com menores ofertas desses países, vários fatores determinarão como a demanda dos Estados Unidos por carne bovina será suprida.
Os altos preços dos bovinos e os baixos preços dos alimentos animais apoiam animais mais pesados. Além disso, um forte dólar americano está afetando as exportações, que declinaram em 10% com relação ao ano anterior até julho, pressionando alguns cortes de carne bovina no mercado doméstico.
Como o processo de reconstrução do rebanho dos Estados Unidos não deverá ter um efeito positivo na produção até 2016, a demanda por produtos importados deverá crescer. Além disso, o atual fortalecimento do dólar americano significa que o produto que antes era destinado a exportação precisará ser consumido domesticamente.
Além disso, os estoques de carne bovina nos freezers aumentaram em 24% em julho comparado com o ano anterior, sugerindo que pode ter carne magra suficiente para limitar qualquer forte aumento nos preços.
Fonte: http://www.meatpoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.