O presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai, Federico Stanham, disse que a demanda de carnes “não cairá” por causa do relatório da Organização Mundial de Saúde (OMC), que disse que carnes processadas poderiam causar câncer de cólon e que carnes vermelhas “provavelmente também”. Stanham também disse que a pesquisa “não impactará no preço”.
Ele disse que os países “que movem a demanda soa os que têm pouco consumo” e destacou que “de nenhuma maneira se pode dizer que a carne é prejudicial para a saúde”. Ele disse também que respeita as organizações internacionais, mas disse que esse relatório precisa ser contextualizado. Ele disse que há 40 anos existe a opinião de que o consumo de carnes vermelhas “em determinadas circunstâncias” poderia ter riscos, em alusão à forma de cocção e aos componentes de produtos processados.
Ele disse que o relatório da OMC “não diferencia o tipo de produção”, fazendo referencia ao sistema de produção a pasto e natural do Uruguai. “Temos atributos muito valorizados na carne, como ômega 3 e vitamina B, produto do sistema de produção a pasto, a céu aberto, sem antibióticos nem anabólicos, mas esses são assuntos diferentes aos do relatório da OMS”.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.