RS garante retomada da vida econômica nas regiões afetadas pela febre aftosa

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul irá garantir o pagamento da parte que lhe cabe nas indenizações dos animais que apresentaram sorologia reagente e deverão ser encaminhados ao abate comercial acompanhado. Estes animais estão localizados nas áreas infectadas e de vigilância, localizadas num raio de dez quilômetros dos focos de febre aftosa ocorridos no ano passado. Com esta medida a vida econômica e social da região retoma seu ritmo normal. Os recursos serão destinados ao pagamento de 1/3 do valor referente à diferença entre a avaliação e o valor a ser pago pelo frigorífico, que é a parte conferida ao governo gaúcho.

Sorologia

Nas zonas infectadas, compreendendo o raio de três quilômetros dos focos, foram colhidas amostras de 72.881 animais. Destes, 4.793 apresentaram-se reagentes. Nas áreas de vigilância, situadas no raio entre três e dez quilômetros dos focos, foram colhidas 12.701 amostras, num universo de 40 mil animais, onde 415 animais foram reagentes. As propriedades da área de vigilância que apresentaram animais reagentes serão submetidas à sorologia da totalidade dos animais. Os animais reagentes serão levados para abate comercial acompanhado. Os frigoríficos serão selecionados pela comissão interinstitucional já constituída, integrada pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Federação dos Trabalhadores na Agricultura/RS e Sindicato das Indústrias de Carne do RS. Após o abate, as propriedades estarão liberadas e os animais terão trânsito livre para a comercialização. Estas famílias estão desde maio do ano passado sem movimentar seus animais e agora, com esta ação do Estado, poderão retomar suas atividades, regularizando a situação nas regiões afetadas pela aftosa.

Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul, adaptado por Equipe BeefPoint