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Mato Grosso produziu mais carne abatendo menos bovinos no primeiro trimestre

Boi pesado: Na última semana, o IBGE divulgou a pesquisa trimestral do abate de animais, o resultado sobre o número de animais enviados à linha de matança não surpreendeu, com queda de 5,8% no Brasil e 3,7% em Mato Grosso, na comparação entre o primeiro trimestre de 2016 com o mesmo período do ano passado. No entanto, o Estado superou as expectativas quanto à produção, foram 291,57 mil toneladas produzidas, se comparado com o mesmo período de 2015, o aumento registrado é de 2,5%. Ou seja, Mato Grosso produziu mais carne abatendo menos bovinos no comparativo trimestral. O propulsor da alta na produção de carne bovina são os bois com mais de dois anos de idade, cuja categoria enviou 50,2 mil animais a mais no comparativo trimestral e, além disso, esses bovinos foram abatidos 13,9 kg mais pesados, garantindo assim o sobressalto na produção estadual no primeiro trimestre de 2016.

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– A média semanal do preço da arroba do boi gordo obteve pequena queda de 0,14%, encerrando seu preço em R$ 131,78. O preço da vaca, no entanto, apresentou leve valorização de 0,11% sendo cotado a R$ 125,16.

– O preço do bezerro de ano apresentou leve baixa de 0,43% nesta semana, fechando em R$ 1.285,19/cabeça.

– A escala de abate encurtou-se, sendo de 6,66 dias nesta semana. Essa redução deve-se à dificuldade na compra dos bovinos, e isto tem ocorrido, principalmente, devido à greve dos servidores do Indea.

– O preço do equivalente físico do boi aumentou 0,25%, sendo de R$ 125,01. Essa alta deve-se à melhora no preço pago pela proteína bovina no atacado.

FÔLEGO: Há um certo tempo, o Imea vem relatando as dificuldades do escoamento da carne bovina no mercado doméstico. Na última semana, foi relatado neste boletim que indústrias que não têm a opção de exportar se encontram em situação delicada tal qual se pode observar pelo spread (diferença) entre o preço pago na arroba do boi gordo em Mato Grosso e o valor da carne bovina no atacado. Constatou-se que no mês de maio/16 este spread chegou a 3,9%, menor valor desde junho/15. Como se pode observar, entre os meses de outubro/14 e junho/15, o spread caminhou bem próximo a 0%, pressionando a margem das plantas frigoríficas no Estado, influenciando no fechamento de algumas. O atual nível do spread preocupa e o pecuarista deve ficar atento a bons negócios para assim realizar lucros, no entanto, com uma leve melhora no preço do atacado no mês de junho/16, pode-se verificar uma recuperação no fôlego das indústrias.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Captura de Tela 2016-06-20 às 20.23.07Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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