Os chefes das companhias de alimentos high-tech que produzem carne em laboratório resolveram parar de usar termos como “cultivada em laboratório” ou “carne cultivada”, preocupados com que isso afastasse as pessoas desse tipo de produto. A indústria de carne alternativa está crescendo a um rimo acelerado e companhias como SuperMeat e Memphis Meat querem usar a nova terminologia para tornar seus produtos mais atraentes.
“Quando a indústria agora fala sobre carne produzida através de engenharia de tecidos, queremos que as pessoas associem isso com ‘carne limpa’”, disse o diretor executivo do Good Food Institute, Bruce Friedrich. “Primeiro, ‘carne limpa’ é a forma mais precisa de descrever a carne de verdade produzida sem o abate de animais. Segundo, ‘carne limpa’ é similar à ‘energia limpa’ já que imediatamente comunica aspectos importantes da tecnologia – benefícios ambientais e redução dos patógenos relacionados a doenças e resíduos de drogas”.
Existem alguns conceitos errados sobre a carne produzida em laboratório, quando é chamada de ‘carne cultivada’. Os cientistas do Instituto of Food Technologist falaram que, nos Estados Unidos, pensa-se em carne enlatada, curada, salgada ou maturada. Porém, o termo ‘limpa’ comunica de forma precisa o que é a carne produzida em laboratório, ou seja, um produto que pode ser melhor para as pessoas e para o planeta.
Essa mudança pode resolver a questão do fator ‘eca’ que os consumidores exibem quando se fala em carne produzida em laboratório.
Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.