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“O principal atacado é o produto carne”, diz CEO do Grupo Marfrig no Uruguai

“O principal atacado é o produto carne”, diz CEO do Grupo Marfrig para o Cone Sul, no Uruguai, Marcelo Secco. “Hoje é um tema do país e não há nenhuma empresa que possa exportar um quilo de carne para os mercados que decidiram assim.”

Como é um tema do país “o Marfrig não tem outra alternativa” além de para de exportar para mercados que fecharam suas portas, disse Secco. No entanto, ele disse que ao cortar as emissões de certificados sanitários “o Ministério da Agricultura mostra um sinal positivo de força contra qualquer exposição que teve o caso.”

Ele explicou que o governo brasileiro está trabalhando “para delimitar o caso, explicar o nível de risco, dizer em qual planta e companhia foram os fatos para definir o problema e começar a trabalhar sobre a retomada das exportações”. Secco acrescentou que “é importante dar a informação oficialmente e que se demonstre ao mundo que existem controles políticos e sanitários e não é uma situação generalizada  no Brasil ou na indústria em geral.”

Secco disse que o mais importante “é saber o quão rápido o governo esclarece a situação e com que profissionalismo se explica ao mundo para retomar o comércio”.

Ele disse que tudo o que se fale mal da carne, no curto prazo, não gera um benefício, porque os mercados não reagem a esta situação de imediato, mas a médio prazo pode ser um benefício intangível.

De qualquer forma, Secco disse que o Uruguai não está pronto para substituir o colapso do Brasil em termos de volume, tendo em conta que os mercados atendem os países  são diferentes, com exceção da China. Ele também assegurou que o trabalho sobre a segurança é uma questão muito importante.

Ouça a fala de Secco (em espanhol).

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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