Fechamento 12:09 – 06/03/02
6 de março de 2002
Produtor mineiro tem R$ 110 mi para melhorar bovinos
8 de março de 2002

PR: Associação consegue melhor preço e já conta com rastreabilidade

Apesar de não terem poder para manter um mercado regular, tanto em liquidez quanto em preço, os pecuaristas podem se organizar no sentido de melhorar o rendimento a partir da qualidade e da regularidade da oferta. A avaliação é do produtor e coordenador da Aliança Mercadológica do Novilho Precoce, Edio Sander, com sede em Entre-Rios, na região central do Paraná. Constituída há um ano e meio, a associação consegue bônus de 10% sobre o preço de mercado para a arroba de sua mercadoria, que é negociada a R$ 48,40, no caso do boi.

Atualmente com 12 produtores associados, a Aliança abate 60 animais por semana, com idade entre 14 e 18 meses e peso de 18 a 20 arrobas, fornecidos a 13 pontos de venda distribuídos entre Pinhão, Pitanga, Guarapuava, Ivaiporã e Entre-Rios. Sander destaca que no sistema o produtor tem maior ganho no rendimento de carcaça que pode chegar a 58% no boi inteiro ou 55% no castrado. “A nossa preocupação é oferecer qualidade com regularidade aos nossos clientes”, diz, ao acrescentar que isso é possível porque o pecuarista passa a administrar o negócio desde o pasto até a entrega no varejo.

O resultado disso é que a demanda pela carne fornecida pela associação cresceu. Ele lembra que no início, quando foi constituída por sete pecuaristas, a Aliança abatia não mais que 20 bois por semana. Para ele, os varejistas também ganham em maior volume de carne, que chega a 5% em comparação com a carcaça do boi adulto.

Os consumidores também são beneficiados porque adquirem carne de qualidade, com inspeção sanitária estadual e todas as informações da procedência do produto. “Aliás, rastreabilidade é a palavra de ordem do momento. Coisa que já fazemos há cerca de um ano e meio, de modo eficiente para assegurar a sanidade e a qualidade da mercadoria”, conclui Sander.

Fonte: Gazeta do Povo/ PR, adaptado por Equipe BeefPoint

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