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Contratos negociados de boi gordo na BM&F apresentam queda de 25,80% em 2003

Os contratos futuros de boi gordo, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros em 2003 apresentaram queda de 25,80%, com relação a 2002 – 113.473 contratos no ano passado contra 152.939 no anterior. A queda ocorreu durante o ano todo, no comparativo mês a mês com 2002 com exceção do último trimestre, período dos confinamentos (veja tabela abaixo).


A queda no fechamento do ano foi interpretada de maneira parecida pelas fontes ouvidas pela redação. O dado mais surpreendente foi apresentado por Rodrigo Brolo, da SLW corretora. “A saída de um único player do mercado, no final de 2002, devido a um prejuízo significativo derrubou as operações durante 2003″, conta. O aumento dos últimos três meses de 2003 contra igual período de 2002 (45,46%; 56,64% e 24,25% respectivamente) é natural devido ao período de confinamento de gado, acredita Fabiano Tito Rosa, diretor da Scot Consultoria. “Nesse trimestre é comum investidores fazerem o hedge necessário para o período”.

Para 2004 o prognóstico é de crescimento. O operador da corretora Spinelli, Rodrigo Massimo crê que haverá avanço em 2004 por conta do aumento que prevê para o dólar no segundo semestre. Já para Brolo, da SLW, o caso Waldomiro é positivo para o mercado futuro, pois aumenta a oscilação, o que atrai investidores. “O café chega a oscilar US$ 3,00 em uma hora, já o boi gordo oscila centavos por dia”, exemplifica.

Mário Frioli, operador da corretora Link também vislumbra um ano com mais contratos que 2003. “O aumento será devido ao maior do número de participantes no mercado em 2004, como frigoríficos (cuja presença agressiva é recente no mercado futuro), indústria, pecuaristas e confinadores”, informa.

Fonte: Paulo Roberto Brino Mattus da Equipe BeefPoint

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