Preços estáveis para o boi gordo na maioria das praças pesquisadas. Apenas algumas oscilações vêm sendo registradas, em função da necessidade dos frigoríficos e da qualidade das boiadas.
Em São Paulo, por exemplo, as ordens de compra para o boi cadastrado no SISBOV variam de R$61,00 a R$62,00/@, a prazo, para descontar o Funrural. A proporção é praticamente meio a meio.
No Triângulo Mineiro é possível negociar a isenção do imposto em R$60,00/@, a prazo. Em Três Lagoas (MS) a cotação da vaca rastreada fica entre R$51,00 e R$52,50/@, a prazo, para descontar o Funrural.
Acontece que as programações de abate têm variado muito, até de frigorífico para frigorífico de uma mesma região. Atendem 3 a 12 dias. Na média, 6 ou 7 dias.
O frio, que chegou forte principalmente no Sul e Sudeste, por enquanto não tem influenciado a evolução das ofertas. Contudo, a maioria dos compradores ainda sustenta posições (escalas) relativamente confortáveis, sinalizando que não devem mexer nos preços. Ao menos no curto prazo.
Quase ninguém fala em recuo. Isso porque as exportações seguem a todo vapor e, mesmo as vendas internas, têm alcançado resultados bastante satisfatórios para o período.
Nos últimos 2 dias, por exemplo, o traseiro avulso acumulou alta de 5%. Além do aquecimento da demanda doméstica (assunto abordado no artigo Mercado interno: sinais de recuperação) a oferta de carne de primeira está mais contida, já que os exportadores têm negociado tudo que podem no mercado internacional.
Esse ano, é a primeira vez que a cotação do traseiro emplacou 2 altas seguidas na terceira semana de um mês, quando o poder aquisitivo da população está mais baixo e o varejo geralmente solicita pouca mercadoria. Veja a evolução dos preços no gráfico abaixo.