“A carne bovina está mudando – ela simplesmente não é mais a carne bovina do seu pai”, disse a diretora executiva de nutrição da Associação Nacional dos Produtores de Carne Bovina dos EUA (National Cattlemen’s Beef Association – NCBA), Mary Young. “Na verdade, muitas pessoas estão surpresas em saber que alguns de seus cortes favoritos de carne bovina são magros”.
A versão atualizada da Base de Dados de Nutrientes do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indica que muitos cortes de carne bovina são 20% mais magros do que eram há 14 anos. De acordo com uma nova pesquisa, os consumidores estão cada vez mais escolhendo cortes mais magros de carne bovina nos estabelecimentos de varejo. De fato, 68% de todos os cortes de músculo vendidos no varejo e 17 dos 20 cortes de músculo mais populares estão de acordo com os requisitos do governo para carne magra.
“Existem agora tantas opções magras para as pessoas que gostam do delicioso sabor da carne bovina”, disse o chefe e proprietário dos Chamberlain’s Restaurants, que também é membro da Associação Americana do Coração do Texas, Richard Chamberlain. “Muitos dos mais populares cortes em meu restaurante, como o filé mignon, estão entre os cortes mais magros disponíveis. Hoje, você não precisa sacrificar o sabor e o prazer quando tenta fazer uma dieta saudável”.
O governo dos Estados Unidos determina que os cortes considerados magros devem ter menos de 10 gramas de gordura total, 4,5 gramas ou menos de gordura saturada e menos de 95 miligramas de colesterol por porção.
“Além de a carne bovina ter um perfil de gordura favorável, é – e sempre foi – um alimento rico em nutrientes”, disse a NCBA. “Apenas uma porção de três onças (cerca de 85 gramas) de carne bovina é uma excelente fonte de cinco nutrientes essenciais: proteína, zinco, vitamina B12, selênio e fósforo, e uma boa fonte de quatro nutrientes essenciais: niacina, vitamina B6, ferro e riboflavina”.
Além disso, o perfil de gordura da carne bovina é geralmente mal compreendido, enfatizou a NCBA. “Metade dos ácidos graxos na porção de três onças de carne bovina é de ácidos graxos monoinsaturados – o mesmo tipo benéfico ao coração encontrado no óleo de oliva que pesquisas mostram ter capacidades de reduzir o colesterol. Além disso, um terço da gordura saturada da carne bovina é um tipo único de ácido graxo chamado ácido esteárico, que tem sido demonstrado que tem um efeito neutro ou redutor do colesterol”.
“Pesquisas mostram que a carne bovina magra tem o mesmo papel que o frango sem pele ou o peixe em dietas para redução do colesterol”, disse Dayle Hayes, membro do Conselho de Soluções Nutricionais para Mulheres. “Além disso, a carne bovina fornece nutrientes essenciais que podem ter um efeito positivo em alguns dos principais assuntos de saúde de hoje em dia, como controle do peso e saúde dos ossos”.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint
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É importante enfatizar que além de ser mal compreendida a relação entre as gorduras na carne bovina, pode-se ainda alterar esta relação, mudando a composição do perfil de ácidos graxos na carne.
Segundo diversas pesquisas, dietas com alta quantidade de grãos aumentam a proporção de gordura depositada na carcaça, bem como alteram o perfil de ácidos graxos depositados, aumentando a quantidade de monoinsaturados (AGMI), em relação aos saturados (AGSA) e aos polinsaturados.
Dessa forma, estratégias para aumentar a relação entre ácidos graxos polinsaturados e saturados tornariam a carne mais saudável para o consumo humano.
Abraços,