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MS: Exército deve vigiar a fronteira durante 35 dias

Cento e trinta e cinco pessoas, sendo 60 fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e Delegacia Federal de Agricultura (DFA), e 75 homens do Exército, divididos em cinco equipes de vigilância, estão patrulhando a fronteira, na 4a edição da Operação Boiadeiro, que visa coibir a entrada de bovinos do Paraguai, diante da suspeita de febre aftosa no país vizinho.

A operação que teve início no último final de semana deve durar 35 dias, prevendo além da fiscalização de animais e cargas suspeitas na fronteira (contrabando) por 24 horas, a revacinação de cerca de 400 mil bovinos em quatro municípios: Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Sete Quedas e Paranhos.

Segundo o delegado federal de Agricultura, José Antônio Roldão, o Exército está realizando ações de presença, inteligência e patrulhamento em quatro municípios da fronteira, com cinco postos de fiscalização: um em Coronel Sapucaia, um em Aral Moreira, dois em Paranhos e um em Sete Quedas. O Exército dispõe de vinte viaturas, sendo cinco blindadas.

De acordo com Roldão, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já teria passado ao Ministério da Defesa R$ 105 mil para a ação do Exército. “Além disso, temos somente para custear o deslocamento e manutenção das equipes da DFA e Iagro mais R$ 175 mil”, frisou.

As equipes da Iagro e DFA estão realizando a desinfecção de automóveis e caminhões que cruzam a região, vigilância ativa e devem iniciar a revacinação de animais nos próximos dias.

De acordo com o secretário de Produção, José Antônio Felício, a estimativa é de que sejam utilizadas 250 mil doses no procedimento. “Estamos apenas aguardando a entrega das doses”. A Iagro já teria adquirido 140 mil doses de vacina.

O secretário destacou ainda que, dependendo do andamento da fiscalização, o Exército poderá ampliar o patrulhamento, estendendo a Operação para toda a fronteira de MS. A Iagro está realizando um estudo para determinar quais as cidades que devem receber uma nova barreira militar.

Fonte: Correio do Estado/MS (por Rosana Siqueira), adaptado por Equipe BeefPoint

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