Paraguai descarta focos de aftosa em seu rebanho

O presidente do Serviço Nacional de Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, Hugo Corrales, garante que não há febre aftosa no rebanho bovino do país, conforme publicou ontem o jornal paraguaio ABC Color.

Corrales e a pecuarista Maris Llorens, presidente da Câmara Paraguaia de Carne, foram ontem até a sede do jornal, que na edição de sábado publicou nova suspeita de foco da doença no Paraguai.

Conforme a publicação paraguaia, Corrales foi categórico ao afirmar que o Paraguai está sem focos de aftosa. Segundo ele, a situação é demonstrada por exames laboratoriais, e essa condição é aceita pelo Comitê Pan-americano de Febre Aftosa (Panaftosa), Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Mercosul e Conselho Agropecuário do Sul.

O setor privado aceita esta versão, confirmou Llorens, que representa frigoríficos exportadores paraguaios.

Corrales levou ao jornal paraguaio nota na qual a CVP expressa confiança na atuação da Senacsa em relação à suspeita de aftosa em Canindeyú, denunciada no mês passado.

O presidente da Senacsa confirmou diagnóstico de rinotraqueíte infecciosa bovina nos animais examinados naquela ocasião. Exames laboratoriais estão sendo feitos no Chile para comprovar o diagnóstico das autoridades sanitárias paraguaias. Os resultados devem sair dentro de uma semana, segundo Corrales.

A Senacsa não pode mentir quando se trata deste tipo de situação, disse Llorens, já que o órgão é monitorado de perto pelo Panaftosa e Organização Internacional de Epizootias (OIE).

O serviço sanitário paraguaio também está analisando amostras colhidas em animais na região de Capiibary, de onde surgiu nova denúncia de suspeita de aftosa, na semana passada. A atuação será a mesma da ocorrida no caso anterior. Os resultados dos primeiros exames devem ser divulgados até amanhã, quinta-feira, dia 23.

Fonte: Campo Grande News (por Waldemar Gonçalves Júnior), adaptado por Equipe BeefPoint