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Frigoríficos enfrentam a ociosidade no Rio Grande do Sul

Com ociosidade média de 65% nos abates dos últimos quatro meses, os frigoríficos gaúchos esperam ansiosos pela liberação das exportações de carne bovina gaúcha para o Chile. Conforme estimativas do Sindicato das Indústrias de Carne do RS (Sicadergs), o Estado está deixando de vender diariamente 40 toneladas de cortes para os chilenos. A expectativa do setor é receber uma resposta afirmativa até sexta-feira.

A missão técnica daquele país deixou o Brasil em 22 de maio com a promessa de que o relatório, contendo ou não o aval para reabertura dos negócios, seria remetido em três semanas. Hoje, completam-se 15 dias. O diretor executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, tem mantido contato telefônico diário com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mas não tem obtido novas informações. “É uma semana decisiva. Estamos perdendo uma série de contratos, deixando de atender a pedidos”.

Ontem o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa, Rui Vargas, informou, através da assessoria de imprensa, que não há novidades em relação ao assunto.

Hoje, o RS tem capacidade para abater 3,5 milhões de cabeças por ano. A demora na retomada do mercado pode obrigar o setor a rever a projeção de desempenho de 2002, pois as vendas para Chile e Egito estão na conta para chegar a 930 mil abates até dezembro.

No primeiro quadrimestre do ano foram abatidas apenas 243,4 mil cabeças entre os credenciados no Sicadergs.

Estimativas indicam que a produção só conseguirá se igualar ao abate de 2001, de 1,1 milhão de cabeças, com o programa Agregar-RS. O conselho administrativo do programa foi instalado ontem e os integrantes se reúnem na próxima terça-feira para detalhar os critérios de avaliação para inclusão de novos frigoríficos.

Reunião da OIE favorece o Estado

A realização da reunião do Comitê e da Comissão Geral de Febre Aftosa da Organização Internacional de Epizootias (OIE) para o período entre 25 de novembro e 6 de dezembro, na sede do Panaftosa, em Duque de Caxias (RJ), poderá antecipar a reabertura do mercado internacional às carnes produzidas no RS.

A afirmação é da diretora do Departamento de Defesa Animal do Mapa, Denise Mariano da Costa, representante brasileira na última reunião da OIE, em Paris.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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