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Aftosa: autoridades do MS esperam resultado de mais testes

O secretário de Produção e Turismo do Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira Filho, justificou ontem de manhã, em entrevista coletiva, porque quis abater bovinos sob suspeita de febre aftosa em propriedade rural localizada em Paranhos, a 470 quilômetros de Campo Grande. A fazenda tem ao menos 90% de sua área em território paraguaio.

Segundo ele, o abate sanitário é amparado em caso de contrabando, considerando que a maior parte dos animais é proveniente do Paraguai e o trânsito de animais em pé é proibido e, além disso, também é possível em casos de prevenção de risco de doença.

Porém, o secretário foi advertido pelo coordenador nacional de Febre Aftosa, técnico do Mapa, Jamil Gomes de Souza, de que a medida poderia soar como uma confirmação de febre aftosa ao mercado externo e recuou. A propriedade, cujo nome está sendo preservada, está interditada e os animais isolados e identificados por brincos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

De um grupo de 52 animais 28 apresentaram sorologia positiva para febre aftosa, o que pode ser interferência da vacinação. Para a confirmação, amostras coletadas da garganta dos bovinos será encaminhada para análise em laboratório de Belém (PA) e o resultado deve sair dentro de 10 a 15 dias.

Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint

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