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Cotas para exportação de carnes para a Rússia têm poucas mudanças para 2005

A Rússia definiu como funcionarão as cotas para importação de carnes em 2005 e deixou o Brasil em segundo plano ao não conceder, como pedia o governo brasileiro, cotas separadas e volumes maiores para o país. O Brasil, apesar de ter sido um dos principais fornecedores de carne da Rússia em 2004, vai ter que disputar com outros países cotas pequenas para carne bovina, suína e de frango, cujos tamanhos ficaram praticamente iguais aos do ano passado.

As novas cotas só foram definidas no dia 31 de dezembro, quando o governo russo publicou os dados no Diário Oficial. Para a carne de frango, a cota de importação total em 2005 ficou em 1,05 milhão de toneladas, estável ante 2004. As importações totais de suínos deverão crescer para 467,4 mil toneladas. No ano passado, correspondiam a 450 mil toneladas, apontou o comunicado. As importações de carne bovina congelada aumentarão para 430 mil toneladas em relação a 420 mil toneladas em 2004. Já as importações de carne bovina resfriada ficarão estáveis, em cerca de 27,5 mil toneladas.

A Rússia têm limitado as importações de carne por meio das cotas desde 2003, para proteger os criadores locais. Os Estados Unidos poderão exportar 17,7 mil toneladas de carne bovina congelada, a União Européia, 339,7 mil toneladas, o Paraguai, três mil toneladas, enquanto o resto do mundo, incluindo o Brasil, 69,6 mil toneladas.

No ano passado o Brasil estava incluído nas cotas com outros países para volumes de 68 mil toneladas para frangos, 179,5 mil toneladas para suínos e 68 mil toneladas para carne bovina.

Exportadores brasileiros conseguiram exportar bem mais que isso, devido a problemas sanitários em outros fornecedores, que fizeram com que o governo russo abrisse exceções. Mas não há garantia de que o procedimento continue em 2005.

Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint

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