Zona tampão pode ser reduzida na fronteira de Rondônia com Amazonas

A Agência de Defesa Sanitária de Rondônia (Idaron) fará, a partir de segunda-feira, o recadastramento e a atualização de dados das propriedades que fazem parte da zona tampão. Segundo o gerente de inspeção de Defesa Sanitária do Idaron, Marcio Alex Petró, o recadastramento será feito devido a reivindicações de produtores rurais daquela região, que querem a diminuição da zona tampão, já que acreditam não apresentar riscos ao estado. A área deverá ser reduzida até o quilômetro 17 da BR-319, sentido Umaitá, no Amazonas.

O estado de Rondônia proibiu a entrada de produtos e subprodutos de origem animal que sejam de origem amazonense, depois de ter sido detectado um foco de febre aftosa no município de Carreio da Várzea, próximo a capital do Amazonas, no mês de setembro do último ano.

A zona tampão possui 330 propriedades e cerca de 23 mil animais bovinos.

Parte das propriedades poderá se tornar zona livre caso não apresente riscos. As informações coletadas por seis técnicos serão enviadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para serem analisadas.

O Idaron pretende no decorrer deste ano, continuar fiscalizando as fronteiras, monitorar incessantemente a zona livre para evitar possíveis focos de febre aftosa. “Pretendemos ainda, aumentar o índice de vacinação contra tuberculose e brucelose, monitorar as atividades avícolas e suínas do estado, a fim de sermos zona livre e, conseqüentemente, garantir a saúde dos consumidores destas carnes”, explicou Petró.

Mesmo com o quadro reduzido de funcionários, a Idaron tem conseguido alcançar suas metas de trabalho. Em 2005 serão realizados estudos de taxa de prevalência de tuberculose nos rebanhos bovinos e bubalinos e controle de sanidade suína a fim de serem evitadas a peste suína clássica e aujezshy. No agronegócio avícola rondoniense, os plantéis também serão monitorados.

Fonte: Folha de Rondônia, adaptado por Equipe BeefPoint