O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) declarou que reabrirá o mercado dos EUA para bovinos vivos do Canadá como tinha sido informado em seu plano que considerava o Canadá como país de risco mínimo em termos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), de acordo com a Reuters. O plano foi anunciado no final de dezembro de 2004. Entretanto, desde então, o Canadá registrou dois novos casos da doença – incluindo uma vaca que nasceu depois da barreira imposta na alimentação de ruminantes. Alguns grupos do setor de carne bovina estão solicitando que o Congresso e o USDA re-avaliem o plano e adiem a data de reabertura do mercado.
“O dia sete de março é a data, como nós dissemos”, disse o vice-secretário do USDA, Bill Hawks, após ter falado em uma conferência em Denver, feita pela organização Fundo de Ação Legal de Produtores Rurais e Pecuaristas (Ranchers-Cattlemen Action Legal Fund – R-CALF). O R-CALF é um dos vários grupos que querem que o USDA conduza mais estudos antes de permitir as importações canadenses e argumentou que a reabertura da fronteira tão logo poderá permitir que bovinos infectados entrem nos EUA e prejudiquem a confiança dos consumidores.
O USDA enfatizou que existem medidas de segurança adequadas em ambos os países para evitar a disseminação da EEB. O Congresso poderá modificar a data prevista de reabertura do mercado, sete de março, se o Senado e a Câmara dos Deputados do Congresso votarem em uma resolução conjunta para esta mudança. O USDA mandou um grupo para investigar os casos de EEB no Canadá e para avaliar o sistema de alimentação animal deste país.
Tanto o Canadá como os EUA proíbem o uso de proteína derivada de bovinos na alimentação de ruminantes e exigem que os processadores de carnes removam cérebro, coluna vertebral e tecidos do sistema nervoso central – chamados de material de risco especificado – das carcaças.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint