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O presidente da Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Leôncio Brito, afirma que o protesto dos pecuaristas quanto ao preço pago pelos frigoríficos e quanto à tabela das empresas, será mantido. Em entrevista ontem, ele afirmou que os produtores devem continuar com a retenção, vendendo apenas o necessário.
Ele afirma que o assunto será amplamente debatido junto o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Laucídio Coelho Neto, no dia 11 deste mês na vinda do Fórum Nacional de Pecuária da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em Campo Grande.
“O importante é que estamos discutindo o assunto, o preço não está sendo repassado para a dona de casa, ela teve uma queda pequena”, revela. Segundo ele, a população merece carne de qualidade e os frigoríficos têm que entender que pecuaristas e empresas são parceiros.
Fonte: Campo Grande News (por Aline Rocha), adaptado por Equipe BeefPoint
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Considero o boicote uma fraca tentativa de fazer uma pressão que nunca existiu. Numa tentativa de pressionar o mercado os produtores tapam o sol com a peneira, ignoram as falhas do lado dos produtores e jogam toda a culpa nos frigoríficos.
Por que não agem sobre os “fazendeiros de fim de semana” que possuindo outras fontes de renda, são ineficientes e subsidiam seus preços vendendo abaixo dos custos em um “dumping” particular.
Qual o produtor, que na posição do frigorífico, com esse cenário de produtores não faria o mesmo. Precisa haver uma grande reforma na pecuária (longe de ser aquela agrária dos MSTs da vida), onde os ineficientes sejam botados para fora do mercado.
Aos eficientes, que podem bater no peito e dizer que fazem a lição de casa, que mantém os seus índices produtivos em dia, que não saem investindo no primeiro milagre que lhe vendem, a esses, só resta torcer (e agir!) para que a “reforma” ocorra logo.