O Acre deve ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação este ano. A expectativa é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“No mês de maio, durante a reunião anual da OIE, o Acre deve obter o reconhecimento internacional porque há mais de dois anos não registra focos da doença e atende a todos os pré-requisitos sanitários exigidos”, avalia o coordenador geral do Sistema de Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura, Oscar Aguiar.
Para reforçar a segurança sanitária do Acre na comercialização interna e externa de produtos agropecuários, o ministério oficializou dois postos de fiscalização localizados nos municípios de Assis Brasil e Epitaciolândia, áreas de fronteira com a Bolívia, que ainda tem áreas consideradas de alto risco para febre aftosa. “A partir de agora, estes postos de fiscalização se transformam em Posto de Vigilância Agropecuária, dotados de toda a infra-estrutura necessária à atuação do fiscal federal que será nomeado para chefiar a unidade”, garantiu Aguiar.
Segundo o coordenador, na recente reestruturação do Ministério da Agricultura, 72 unidades de fiscalização espalhadas por todo o país foram oficializadas e transformadas em Postos de Vigilância Agropecuária. No caso do Acre, ele lembra que ainda é preciso atrair os novos fiscais federais concursados a assumirem o cargo. “Os cargos de chefia para os dois postos estão disponíveis (duas para agrônomos e duas para veterinários). Esperamos sensibilizar os fiscais para a importância estratégica do Acre na conquista de novos mercados para a carne bovina brasileira”, alertou.
Em Assis Brasil e Epitaciolândia, entre outras atividades, os fiscais vão inspecionar os produtos que entram no país pela fronteira com Peru e Bolívia, emitindo autorizações de despacho. Nas exportações, vão emitir os certificados zoossanitários e fitossanitários garantindo a sanidade dos produtos brasileiros.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint