A Coréia do Sul deixou claro na última sexta-feira que não removerá a barreira às importações de carne bovina dos Estados Unidos até que sua segurança com relação à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da ‘vaca louca’, seja verificada através de métodos científicos, de acordo com o Korea Times.
Reagindo cautelosamente à notícia de que Taiwan decidiu retomar as importações de carne bovina dos EUA, oficiais do governo da Coréia do Sul disseram que a posição de Taiwan não afetará a decisão do país na permissão de carne bovina norte-americana, que está proibida desde dezembro de 2003, após o registro de um único caso de EEB em Washington.
“Especialistas ainda não estão convencidos sobre a segurança da carne bovina dos EUA”, disse o diretor da Agência de Quarentena de Animais do Ministério da Agricultura e Silvicultura da Coréia do Sul, Kim Chang-sup.
Chang-sup, que é veterinário, disse que ele mesmo não tem certeza se é apropriado a Coréia do Sul retomar as importações de carne bovina dos EUA porque “existem muitos padrões de segurança aos quais a carne bovina dos EUA precisa se adequar para a importação”.
Especialistas veterinários da Coréia do Sul e dos EUA têm conversado para decidir sobre a remoção da barreira, enquanto os políticos dos EUA estão prontos para relacionar esse assunto com outros temas comerciais, como a barreira da Coréia do Sul a filmes estrangeiros.
Na semana passada, oficiais coreanos disseram que a secretária do Estado dos EUA, Condoleezza Rice, requereu que o país retirasse a barreira às importações de carne bovina dos EUA durante reunião com o ministro das Relações Exteriores e do Comércio, Ban Ki-moon, em Seul.
A Coréia do Sul era o terceiro maior importador de carne bovina dos EUA depois do Japão e do México, antes da barreira, imposta em 2003.
Fonte: MeatingPlace.com, adaptado por Equipe BeefPoint