O Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no RS (Sicadergs) está preocupado com os inúmeros problemas que deverão resultar da exportação de gado em pé. Entre eles, a entidade cita a falta de matéria-prima para as indústrias de abate bovino, com conseqüente aumento de importação, do desemprego e fechamento de algumas indústrias.
Além disso, segundo o sindicato, há perda de R$ 160 na circulação da economia estadual para cada animal que não é abatido no estado.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Agora os frigoríficos estão temendo a queda de demanda.
Gozado, até o momento estão deitando e rolando em cima do pecuarista.
A indústria da carne nunca se preocupou com os pecuaristas e sim sempre com ela própria, tanto que nunca procurou remunerar melhor os produtores, tratando-os como parceiros, para que juntos pudessem progredir.
Depois que os produtores estavam no fundo do poço, surgiu uma alternativa – a exportação de gado vivo.
Os preços pagos aos produtores são razoáveis, se não maiores que os preços de mercado, no mínimo igual.
Se forem exportados os 15.000 terneiros que são anunciados, serão 15.000 bois a menos para a indústria comprar.
De acordo com a lei de oferta e procura, provavelmente os bois serão mais caros, pois serão em menor número.
Agora a indústria se preocupa com isso e vai à opinião pública dizer que vão fechar frigoríficos, demitir empregados para que os produtores sejam culpados por tentar sobreviver, aproveitando as poucas oportunidades que aparecem de não ficar na mão dos frigoríficos.