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Virado à paulista é tombado e se torna ‘patrimônio imaterial’

Em 17 de agosto de 1822, Dom Pedro 1º, já em seu caminho para as margens do Ipiranga, teria se abastecido de um virado para ter energia e dar seu grito, de acordo com a historiografia.

O prato apreciado pelos paulistas e tradicional às segundas-feiras transformou-se agora em um patrimônio imaterial do Estado.

O virado à paulista foi tombado pelo Condephaat, conselho de patrimônio estadual, que reconheceu sua significância histórica e cultural.

Feijão, farinha de milho, carne-seca, arroz, bisteca, torresmo, couve, ovo frito, banana empanada e linguiça são os ingredientes básicos da receita tombada pelo órgão.

O prato tem raízes no século 16, tendo sido usado como alimentação dos bandeirantes. Feito originalmente de farinha e toucinho de porco, foi agregando os demais elementos ao longo dos anos, tecendo assim composição que inclui influências portuguesas, indígenas, italianas.

E também africanas, como nos casos do arroz (cuja cocção é herdada da África) e da banana, cuja incorporação em pratos salgados seria típica desse continente, explica em seu parecer Wagner de Melo Romão, que é conselheiro do Condephaat.

Fonte: Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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