Os preços do gado caíram em Chicago para seu menor nível em 13 meses com a preocupação de que um possível segundo caso de “vaca louca” nos Estados Unidos possa reduzir as vendas de carne bovina novamente.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou em 10 de junho que um teste rápido no tecido de um único animal deu positivo para EEB. Os resultados conclusivos de um laboratório no Reino Unido devem sair entre quatro e cinco dias. No ano passado, testes iniciais que deram positivo em dois animais, mais tarde acusaram erro após exames definitivos.
Os contratos a futuro do gado para entrega em agosto caíram 2,2%, fechando em 80,35 centavos de dólar a libra na Bolsa de Chicago. Foi o menor nível desde 27 de abril de 2004.
Os testes inconclusivos suscitaram a preocupação de que os esforços do governo americano para ampliar as exportações podem ser anulados. As exportações de carne bovina americana em 2003 foram avaliadas em US$ 3,8 bilhões.
Novo caso
O animal envolvido no possível caso mais recente de “vaca louca” nos EUA nasceu antes de agosto de 1997, quando o governo impôs novas regras de alimentação concebidas para impedir a disseminação da doença degenerativa do cérebro.
O porta-voz do USDA, Ed Loyd, sem fornecer a data de nascimento ou outros detalhes, disse que o animal nasceu antes de os EUA e o Canadá banirem o uso de partes em pó de gado na ração animal como uma fonte de proteína.
A Tyson e outros frigoríficos como a Cargill, reduziram as operações nos últimos meses, citando como causa o fechamento contínuo de mercados de exportação no Japão e em outros países em razão da doença e falta de animais prontos para o abate.
Recentemente, a OIE afrouxou as normas de segurança e comércio internacional da carne de países que registraram focos, beneficiando os EUA.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint