Pecuaristas, veterinários e técnicos agrícolas do Rio Grande do Sul irão receber, nas próximas semanas, material elaborado pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) com orientações sobre o combate à febre aftosa. A confecção custou cerca de R$ 240 mil e foi viabilizada com recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).
Entre os itens estão folhetos, cartazes, separadores de notas fiscais e até ímãs de geladeira. O objetivo é avançar em educação sanitária no contexto de deixar o Estado pronto para auditoria federal, ainda não marcada, que autorize a suspensão da vacinação contra a doença.
O material vai disponibilizar informações como as obrigações do produtor e os números de telefone dos órgãos de controle, além de alertar o pecuarista para a importância de notificar casos de doenças em animais. Segundo a fiscal agropecuária Lucila Carboneiro, do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa da Seapi, a indicação é que, ao observar um animal doente, o pecuarista ou profissional da área veterinária comunique a inspetoria em até 24 horas.
Por isso, será disponibilizado também um número de WhatsApp, 24 horas por dia, que irá receber mensagens de áudio ou escritas. A orientação é que, após o comunicado, o serviço oficial faça o atendimento em até 12 horas. Como o material está em fase final de elaboração, a Seapi pretende utilizá-lo já na etapa de vacinação contra aftosa que ocorre em novembro. “É o momento em que o produtor vai se dirigir à inspetoria e nossos colegas de campo vão fazer a fiscalização”, afirma Lucila. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que o objetivo é mobilizar os segmentos da pecuária de corte e de leite para que estejam atentos a eventuais suspeitas de doenças.
Fonte: Correio do Povo.