Apresentado no início de agosto de 2017 na Câmara de Arbitragem da B3, o pedido da Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin) para que a JBS seja ressarcida por supostas perdas relacionadas às delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa, ainda corre sob sigilo e não chegou a uma conclusão.
Procurado pelo Valor, Aurélio Valporto, vice-presidente da Aidmin, lembrou que a entidade pede ressarcimento à empresa, e não aos minoritários, e que o valor pleiteado pode superar R$ 1 bilhão. “Tudo que existe de errado está reunido ali. Há acusações de insider trading, de manipulação de mercado e de que o conselho não representa o interesse da companhia, só dos controladores”, disse ele quando o pedido foi apresentado. Sua posição não mudou.
Quando o processo teve início, em agosto do ano passado, a JBS informou que, depois que o teor das delações dos irmãos Batista veio à tona, já havia apresentado um conjunto de medidas “com o objetivo de assegurar a adoção de melhores práticas de governança corporativa, o fortalecimento e aprimoramento de seus programas de compliance e a proteção dos interesses sociaisi, inclusive por meio da apuração de eventuais prejuízos que tenham sido causados à companhia”.
Fonte: Valor Econômico.