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Gelatina é mercado promissor para couro bovino

No primeiro quadrimestre do ano o superávit registrado pelo agronegócio foi de US$ 10,6 bilhões devido ao momento das exportações e o setor que mais chamou atenção foi o de carnes, que registrou US$ 2,2 bilhões. O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 195 milhões de cabeças e disputa com a Austrália o mercado de carne bovina e de exportação de gelatina, feita a partir do couro do boi.

Com o crescimento das exportações, as indústrias vêm se esforçando para que haja uma preocupação maior no campo, nos frigoríficos e nos curtumes para a fabricação da gelatina, já que os próprios fornecedores e outros membros da cadeia de carnes não conhecem a relevância da indústria de gelatinas.

A fabricação de gelatina faz parte de um mercado promissor para o couro. Hoje o negócio global de gelatina é de aproximadamente 300 mil toneladas por ano e representa algo em torno de US$ 3 bilhões. A América do Sul produz cerca de 55 mil toneladas desse montante e o Brasil participa com 35 mil por ano. Somente a Gelita, empresa líder em produção mundial no segmento, produz anualmente, 20 mil toneladas no Brasil (de um total de 85 mil em todo o mundo). “Por características de mercado, o Brasil se transformou no que chamo de o maior celeiro de gelatina do planeta. Exportamos cerca de 80% da nossa produção”, disse o presidente da Gelita South América, Paulo Reimann.

Para atender às exigências das indústrias e gerar produtos saudáveis para os consumidores, a matéria-prima precisa passar por diversos procedimentos, principalmente de fiscalização sanitária. Entre eles, a Gelita destaca alguns de grande relevância para o mercado internacional.
Nos processos há sistemas de gestão da qualidade ISO 9000:2000, HACCP e GMP certificados. Existem também treinamentos contínuos e uso de uniformes apropriados para a realização dos trabalhos. Já nas regulamentações que determinam o acesso da gelatina ao mundo são necessárias certificações sanitárias de todos os pontos onde a matéria prima é gerada até a chegada às fábricas de gelatina.

Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint

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