O orçamento inicial do governo federal para a erradicação da febre aftosa no país era de R$ 35,3 milhões mas, com o contingenciamento, esse valor foi reduzido para R$ 20,1 milhões.
Desse novo limite para movimentações no combate à doença, R$ 13,7 milhões já foram liberados, mas só R$ 2,7 milhões tinham sido gastos até quarta-feira, ou seja, 20%. Se comparados os gastos efetivamente realizados com o montante disponível no orçamento, o percentual é de 13,7%.
A reduzida utilização desses recursos, em relação ao orçamento atual disponível, ocorre porque só no mês passado o orçamento do Mapa foi reposto, segundo fonte do órgão.
A Secretaria de Defesa Agropecuária, órgão do ministério, tem orçamento de R$ 91,1 milhões para gastar com programas de defesa sanitária animal e vegetal neste ano. Desse valor, 61% (R$ 55,4 milhões) tinham sido liberados até quarta-feira. Do total liberado, 26,7%, ou seja, R$ 24,3 milhões foram executados (gastos efetivamente).
Os laboratórios de apoio animal foram os que mais tiveram execução de despesas. O orçamento atual é quase o mesmo do início do ano, R$ 18,2 milhões. Desse valor, foram liberados R$ 15,2 milhões e gastos R$ 10,3 milhões.
O setor de laboratórios foi um ponto crítico no primeiro semestre, quando o país foi obrigado a suspender a exportação de carne industrializada para os Estados Unidos devido a possíveis problemas sanitários.
Fonte: Folha de S.Paulo (por Mauro Zafalon), adaptado por Equipe BeefPoint